sábado, 27 de dezembro de 2008

Adeus. ...

Pra mim, o único final, aquele que acaba mesmo é a morte. O resto, meu bem, é lucro. Se acabou é porque é preciso mudar - de estratégia, de rumo, de assunto, de par... - é porque, na verdade, é preciso continuar! Um adeus é muito mais que um aceno com as mãos, que um abraço que parece ser o último, e que a vontade de chorar por saudade antecipada. Dar adeus é abandonar conceitos antigos que nunca foram seus e seguir um caminho próprio.
Ontem bateu vontade de dizer adeus pra muitas coisas que se abrigam em mim, ou melhor, deixá-las pra trás enquanto eu viajo em novos sonhos. A despedida é a parte mais difícil, eu sei, mas depois a gente de vira, revira e vai de uma vez por todas.
Quando nascemos somos extremamente dependentes e influenciáveis, e quando crescemos continuamos iguais. Eu tentava me enganar, dizendo pra mim mesma que era livre. Bobagem. Acredite você que eu nunca assisti o filme 007 porque meu pai disse que não gostava desse filme, e eu decidi que também não gostava mesmo sem ter visto. Mais uma vez eu digo... é bobagem! Mas quantas bobagens alimentamos durante anos dentro de nós? Quem você realmete é? Do que você realmente gosta? O que você realmente quer? Entra ano, sai ano, e com tantos reveillons fazemos, quase sempre, os mesmos pedidos... Um namorado - pois todas suas amigas têm; Dinheiro - pra comprar o que seus amigos têm; Emagrecer - porque todas suas amigas são lindas; Saúde - bom, saúde tudo bem, é preciso!
Eu digo adeus ao que nunca me pertenceu de verdade, ás coisas que foram implantadas em mim e ficaram lá como se eu tivesse a obrigação de carregá-las para o resto da vida. Não. É preciso dizer não, basta, adeus, tchau, bye bye sem medo... Pois todo fim é um novo começo! E cada começo depende de apenas uma decisão: deixar pra trás o que não serve mais.
Não é reflexão de fim de ano, objetivos de listinha pro ano que vem... nada disso. É um adeus com sorriso no rosto e com os braços abertos - livres - pra abraçar o resto do mundo.
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Ps: Um 2009 repleto de realizações, adeus necessários e começos maravilhosos para todos nós!
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BeijOs MágicOs!
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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

A outra parte do que se tenta completar...
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Caralho! Desculpe o palavrão, ou melhor, não desculpe porra nenhuma. Ature a minha liberdade de ser - a outra parte do meu inteiro. A verdade é que tive um ano maravilhoso até domingo agora, esse que já passou. Mas desde segunda-feira há coisas quem tem me irritado profundamente.
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A minha vidinha amorosa, por exemplo. "É querida Tatiana, não foi dessa vez, nem daquela, e nem daquela outra". Pois é, simplesmente não foi. Todas as tampas da minha panela vieram com defeitos de fábrica. É cada coisa que aparece no meu caminho, que se eu fosse contar á vocês daria um livro de comédia dramática pouco romântica. Como diria uma amiga, em vez de usar calcinha vermelha na virada do ano, vamos usar calcinha verde de ESPERANÇA, afinal, ela é ultima que morre - com a experiência, é claro. E infelizmente nós mulheres acreditamos que a cor da calcinha irá influenciar em alguma coisa no ano que virá. O ano vem e com um motivinho inútil você já fala: "Viu, a calcinha deu sorte!". Sorte merda nenhuma. Com os homens, esse pedaço de pano colorido só dá certo se você tirar.
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Outra coisa que me deixa de mau humor é a falta de espírito de Natal... Semana passada estava dentro do ônibus no trânsito de São Paulo (e só por isso já estava fudida) quando vi um Papai Noel dando UMA (1) bala pra uma criança, em frente a uma loja. Dá pra acreditar?! Como uma criança vai continuar acreditando em Papai Noel recebendo apenas UMA bala! Por isso que há tanto marginalzinho no mundo... Ser bonzinho pra quê? Pra ganhar uma bala?
Sem contar que o Natal só existe para o aumento do consumismo fútil. Porque, na verdade, quase ninguém exerce bondade nessa época. E não vou dar presente pra você, porque você nunca me deu presente e pronto. É um querendo ter o Peru melhor do que do outro todos os anos, mesmo reclamando que preço está alto. É uma gula acima do normal. Você passa o ano inteiro querendo caber num vestido bonito, para depois do dia 25 não caber mais nele, após ter experimentado todas, exatamente todas, as sobremesas que sua mãe e suas tias fizeram (E se você tem diabete, você certamente se fudeu!). É um show de tristeza quando alguém lembra das pessoas que não estam mais entre nós - coisa (com todo respeito) pra ser feita em dia de finados - e começa a contagiar as outras pessoas da 'festa'. Mas depois da meia-noite rola os cumprimentos de 'FELIZ Natal' pra disfarçar o clima. Deixo claro, que apesar de tudo isso, da multidão na 25 de março, nos shoppings e nos mercados nessa época do ano, eu adoro Natal!
Mas hoje o que me deixou triste (bem triste, e não brava como nas situações acima) foi ter acordado ás 6:00 am pra fazer meu exame prático de direção, ter chegado ás 16:00 em casa reprovada! Puta Merda! Eu sei que a culpa foi minha, eu errei, passei direito com essa minha pressa ridícula, mas queria me dar isso de presente de natal, apesar de ser o meu Papai Real quem está bancando. Pra ele sim, eu devo desculpas.
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Eu sei, você deve estar pensando "Que pessimismo é esse!?". Logo eu que sou até irritante ao enxergar o lado bom de tudo. Mas hoje eu não resisti e decidi chutar o pau da barraca mesmo... e começar a me preparar para o trânsito de fim de ano. Me responde uma só coisa: "Por que algumas pessoas decidem começar o ano com a cara, o estômago e tudo que têm direito cheios de álcool? Por que as pessoas têm que pular as sete ondas ao invés de pular sete cercas? Isso mesmo pessoal. Aposto que você aí vai para praia (ôÔôôÔ...) Sinto informar que eu também! E vamos enfrentar um trânsito infernal na estrada!! Boa sorte pra nós!
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* BeijOs mágicos *

domingo, 14 de dezembro de 2008

A POESIA DO SUCESSO
Quem me conhece sabe que ao gosto mesmo é do que é VIVO, e eu não estou falando no celular. Tenho necessidade de SENTIR - mesmo que for um frio na espinha, a chuva molhando o meu rosto, ou um abraço apertado...
Hoje tive oportunidade de ir ao show do Paralamas do Sucesso no Sesc Itaquera. Um dia adorável, num lugar lindo, com música boa e poesia por todos os lados, pra quem não tem medo de ser feliz - Talvez o segredo do sucesso, se é que existe segredo. Ás vezes, a poesia por sí só já basta.
E nesse clima meio hippie de paz, amor e violão, deixo vocês com alguns versos lindos da banda:

A PALAVRA CERTA
"Atravesso a noite com um verso
Que não se resolve
Na outra mão as flores como se
Flores bastassem
Eu espero...
E espero...
Não funcionam luzes, telefones
Nada se resolve
Trens parados, carros enguiçados
Aviões no pátio esperam
E esperam
A chave que abre o céu
Da onde caem as palavras
A palavra certa
Que faça o mundo andar"

CUIDE BEM DO SEU AMOR
"A vida sem freio me leva, me arrasta, me cega
No momento em que eu queria ver
O segundo que antecede o beijo
A palavra que destrói o amor
Quando tudo ainda estava inteiro
No instante em que desmoronou
Palavras duras em voz de veludo
E tudo muda, adeus velho mundo
Há um segundo tudo estava em paz
Cuide bem do seu amor
Seja quem for...
E cada segundo, cada momento, cada instante
É quase eterno, passa devagar
Se o seu mundo for o mundo inteiro
Sua vida, seu amor, seu lar
Cuide tudo que for verdadeiro
Deixe tudo que não for passar
Cuide bem do seu amor
Seja quem for..."

LANTERNA DOS AFOGADOS
"Quando tá escuro
E ninguém te ouve
Quando chega a noite
E você pode chorar
Há uma luz no túnel
Dos desesperados
Há um cais de porto
Pra quem precisa chegar
Uma noite longa
Pra uma vida curta
Mas já não me importa
Basta poder te ajudar
E são tantas marcas
Que já fazem parte
Do que eu sou agora
Mais ainda sei me virar
Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar"
Então é Natal...

As pessoas dizem que o mundo evolui muito rápido, que tudo muda o tempo todo, mas há 3 coisas que infelizmente se repetem todos os anos nesta época:

1ª => A Simoni cantando “Então é Natal... e o Ano Novo também...” como se a gente não soubesse que depois do Natal tem Ano Novo. E a pior parte é aquela que ela canta “Que seja feliz quem souber o que é o bem”, aí eu fico pensando... Eu sei o que é o mau também, passa no jornal todos os dias, será que sou infeliz?
2ª => A propaganda da Bauduco com o pai e o filho conversando sobre panetone. (Me diz qual é o pai e o filho que tem uma conversa sobre panetone?!) E o pai ainda insiste que todos os anos o panetone fica melhor. Mas pra mim, é tudo a mesma coisa... Pão doce com frutinha dentro!
3ª => Deixei a pior para o final... Show do Roberto Carlos na Globo! É incrível como que a cada ano que passa tudo fica cada vez mais igual. A roupa azul ou branca. Os convidados globais (Os atores da malhação devem ser obrigados a comparecer ao evento, deve ser alguma cláusula do contrato. Só pode!). A luz de fundo. As músicas. E as manias do ‘rei’. Eu protesto! Isso só existe todos os anos porque é na Globo. Se fosse transmitida pelo Sbt essa palhaçada já teria falido ou só passaria de madrugada.

Na verdade existe uma quarta coisa que se repete todos os anos: Minha família - incluindo primos, tios, tias, papagaios – atacando a ceia de Natal antes da meia-noite! rsrs
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O PRESENTE SIMPLES DOS MEUS CONTOS DE FADA
(Ps: Título péssimo!)
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Um pé, depois o outro. Um passeio numa tarde de sol, quase nublada. E você não me convence de nada. Eu sei, não sou a pessoa mais fácil do mundo. Longe disso. Mas talvez uma das pessoas mais simples dos meus contos de fadas. Um gesto bonito me atrai. Você não precisa chegar num cavalo branco modelo 2008, nem me levar a um castelo luxuoso, nem me presentear com um anel de ouro... Há coisas na vida que todos podem conseguir, outras não. Coisas que nascem com a gente, mostradas das formas mais inusitadas e espontâneas possíveis. Era isso que eu queria ver. Um gesto incomum e lindo. Mas você jogou um papel no chão e deixou o vento levar. Você não me ofereceu a palavra certa. Não pensou em algo que já não tivesse dito. Chega de histórias que começam com 'era uma vez', eu quero o que é, o que sempre será aí dentro de você - se for só isso, eu não quero. Não quero um presente que caiba em mim ou em você. Quero um presente que caiba em nós dois independente da marca da embalagem. E pra falar a verdade, a única marca que eu quero é aquela que o dinheiro nenhum pode comprar, embora tenha um valor imenso.
(... Será que uma carta ao Papai Noel atenderia meus desejos? Fica a dúvida.)
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"E quando me encontrar, por favor, me reconheça..."
(Barão Vermelho)
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Odeio julgamentos. Não serviria para ser advogada. Sempre encontro o outro lado das coisas. E num dia desses encontrei você. Divido-me ao meio. Quero. Não quero. Tento disfarçar os erros. Me aperto. Me reviro. E aqui estou. Atacando e me defendendo de você. E você ainda não me fez nada. Então, eu te peço... Faça. Faça-me cócegas com o seu olhar. Eu quero rir até soluçar. Até eu pedir para que você páre e arranjarmos outra coisa para que o tempo passe, e a gente fique. Faça-me sentir tudo que eu não consiga explicar. Tudo que você também não consiga explicar com suas demonstrações planejadas ou não. Desafie meus planos. Me encontre por engano. Me deixe louca. Isso mesmo. Estou cansada de ter uma vida normal que me come, me mastiga e me cospe ao fim do dia no meu quarto. Tenho um relógio sem ponteiros, mas com hora marcada. Jogue-o fora pra mim, sem pedir licença. Não peça licença. Apareça agora e depois, e depois. Não toque a campahia. Grite meu nome. Reconheça-me mesmo quando conhecer um defeito meu. Conte-me uma história bonita, mesmo sabendo que eu não vou dormir com você. Não tente ser perfeito, eu desconfiaria das suas palavras com desconfiaria das suas imperfeições. Me trate como uma rainha, mas não queira me prender na torre do seu castelo. Sei voar. Tenho asas - ás vezes de anjo, ás vezes dragão. Também ser a madrasta desses contos baratos. Não me convide para entrar. Pegue a minha mão e leve-me. Só não tampe meus olhos, caso eu queira voltar.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

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Me pegue pelos braços e sacuda-me. Não me deixe desistir daquela idéia maluca que eu guardo em meu baú velho, com cadiado de segredos. Descubra meus enigmas, minhas combinações sem sentido e esfregue-os em minha cara que se diz tão transparente. Meus segredos são respostas que ninguém perguntou. Então, não desista de falar quando eu pedir para que você fique calado. Tenho uma péssima mania de achar que posso controlar tudo - por fora. Por dentro, apenas obedeço o coração depois de muito questionar e sentir adjetivos sem nome. Mas estou cansada de questões, testes, provas de fogo e baldes de água fria... Quero repostas. Segredos. Surpresa. Idéias loucas de última hora que me arranque um sorriso do rosto, sem licença.
*
Ps: Sem licença, sem boas maneiras, sem normalidades... Ás vezes, uma vida atrevida, disposta é mais de cem maneiras de se realizar um único ato e com uma doce loucura, é muito mais gostosa!
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BeijOs MágicoS!
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terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Espelho, espelho meu.

Tenho a sensação de que a imagem desse espelho sou eu. Toda a minha essência em sentidos - sem placas, sem aviso - que surgem em olhares e sorrisos e se vão a cada vez que eu não me entendo.
O que me deixa quase louca, e ás vezes com o coração desesperado, é que jamais saberei se você consegue enxergar a mesma coisa que eu. Sou eu nesse espelho. São seus olhos me vendo. E nunca ocuparemos o mesmo espaço.
Ás vezes sei que você não sabem nada de mim. Outras vezes, apenas acho. Tenho um pensamento atrevido, mas será que sou tão indecifrável assim? Qual o meu tom de verde favorito. O que eu estou pensando quando faço bico. Porquê entre um romantismo e outro eu pinto a unha de vermelho. Se eu danço esquisito na frente do espelho. Quando eu posso ter um ataque de riso. Coisas que me fazem chorar... Entre tantas outras tão simples de adivinhar.
Detalhes estampados. Sentidos despidos. Indecente pra você? Você não consegue enxergar. Aonde você vai agora? Você pra mim, é outra hora. Eu aqui, o tempo inteiro. Inteira. Escrevendo, lendo e relendo minhas letras coloridas nesse mundo. Mas você me fala em branco e preto. Azar o seu. Sou arco-íris. E dizem que no final das cores há um pote de ouro. Mas eu te peço: Não queira me descobrir pelo fim. Apesar de eu saber que o começo é sempre a parte mais difícil.
Caso você não me encontre dia desses é porque sou borboleta. Tenho asas e antenas parabólicas que nunca param. Mas no seu casulo eu não consigo voar. Deixando-me muda, querendo brigar com o seu mundo. Azar o meu que odeio brigas e só quero um amor. Você me resume eu algumas palavras e isso me tira do sério, me deixa séria. Azar o seu, que não percebe que o meu sorriso é mais que um dicionário inteiro.

Sim, a imagem desse espelho sou eu. E qualquer um que passar por aqui poderá simplesmente passar, ou quem sabe, enxergar. Só não me pergunte o que.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

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Eles querem apenas um beijo e fazem com que você se apaixone por eles;
Elas só querem um cigarro e não se importam se você não quer fumar;
Eles só querem a sua atenção e começam a te contar histórias;
Elas só querem você pra levantar o ego e sem perceber você começa a jogar;
Eles querem ganhar o jogo e dizem que você não sabe de nada;
Elas costuram fantasias pra se disfarçar;
Eles querem puxar seu tapate e dizem que não te viram lá;
Elas querem se sentir melhores e começam a diminuir você;
Eles querem te atacar porque não sabem se defender;
Elas querem sugar seu sangue para se sentirem mais fortes;
Eles passam por cima de você enquanto você dorme;

Elas querem mais. Eles querem tudo.
Você vira o desejo do mundo. O que você quer?

Hipocrizia... é o que temos no prato do dia.
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Infelismente o ser humano tem o ridículo hábito de seguir o caminho mais fácil. De julgar sem conhecer. De culpar por não querer se comprometer. De chorar para inverter situações.
Eu pensava que hipocrizia era coisa de político, que maldade só saía no jornal e que covardia era coisa de quem tinha medo.
Com o passar do tempo eu fui descobrindo que há mais pessoas do que você supunha com boas intenções de governar você. Que há mais pessoas do que você supunha que encenariam perfeitamente o papel da vilã da novela das nove. Que há mais pessoas do que você supunha com medo de perder.
Fico triste com tudo isso, logo eu qe ainda acredito nas pessoas. Não que alguém tenha me passado pra trás ou me decepcionado. Embora frágil, ainda sou forte. Isso é apenas um desabafo diante do mundo. Acho que o mundo precisa de sonhos, cores, e um pouquinho mais de atenção com algo que não seja nosso próprio espelho.
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BeiJoS MáGiCoS!!
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quarta-feira, 26 de novembro de 2008


Um belo dia eu resolvi ser uma garota rock'n roll
Nada contra ao funk, axé, pagode ou soul
Mas eu não preciso rebolar o tempo todo para ser quem sou
Enquanto alguém comemora a existência de tanta Bosta Nova
Eu aproveito a minha existência
para fazer algo bom com algumas palavras
Eu não me calo. Sou louca. Quase rara. Consciênte e insana.
Mas não acho que a solução de tudo no mundo seja grana
Sou uma garota rock'n roll
Não tenho guitarra
Sou desafinada
Não pinto as unhas de preto
Sou improvisada

Sou uma garota rock'n roll
Escuto Kiss fm
Quero kiss all the night
E sei sambar também
Quando meus sonhos só chegam no fim da tarde
Fico roll quando perco meu rock
Fico rock quando me perco
Sou uma garota rock'n roll
Que não bebe um porre, não fuma, não usa drogas
E você ainda prefere a menina que enche a cara no pagode
E vomita no resto da noite a sua monotonia
De noite eu corro
Aonde o meu grito me levar
Ás vezes salto, quase sempre all star
Não preciso de altura pra você me enxergar
Um belo dia eu resovi ser uma garota rock'n roll


KISSES!!

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

"Minha vida inteira é meu dia inteiro /
E se antes, bem antes, um pedaço de maçã... Hoje quero a fruta inteira!"
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Essa semana eu comprei um caderno novo. E coisas simples como folhas em branco, um desenho bonito na capa e uma página de adesivos me deram inspiração. Comprei um caderno novo no final do ano. Você entende o que isso quer dizer? Meu tempo não possui regras. Não sei o tempo de nada. Tenho tempo pra tudo - que eu realmente quiser. Ás vezes disperdiço meu tempo. E daí? O tempo é meu. Meu mágico tempo. Meu glamuroso disperdício é meu caderno de frases que eu não me lembro e de rabiscos que eu faço pra me distrair. Meus planos começam a se tornarem reais agora. As gotas de floral que eu tomo quatro vezes ao dia parecem não adiantar, continuo anciosa e ainda não sei lidar muito bem com o verbo esperar. Eu não me espero. Não te espero. Não me deixo pra depois. Que seja reveillon todos os dias. E que todo dia seja a hora de acabar logo com isso e começar de uma vez por todas aquilo que eu preciso. Meus olhos são meus fogos de artifícios e minhas mãos são o calendário que sabe que minha vida é muito mais que trezentos e poucos dias (nem me lembro quantos dias há em um ano).

- Feliz dia novo pra quem - realmente- leu esse post!

BEIJOS MÁGICOS!!

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

A gente vive querendo morrer...

O que eu vejo por aí são pessoas que têm medo da morte, que sofrem ao pensar na 'possibilidade' de perder uma pessoa querida para sempre, pessoas que têm medo de assombração, fantasma, vultos e bicho-papão.
O que eu vejo por aí são pessoas que querem morrer de amor, morrer de alegria, morrer de prazer, morrer de rir e assim por diante.
Eu não quero morrer. Na verdade, no sentido real da palavra, ninguém quer. Nem as pessoas que se jogam de cima da ponte. Acho que elas gostariam de ter uma vida melhor ou ser alguém melhor nessa vida ao invés de morrer.
Eu não sei o que acontece depois da morte, nem quero saber, pois meu presente atual é a vida. E se for pra viver, que seja pra viver de amor, viver com alegria e prazer, viver sorrindo e assim por diante. Viver. (Sobreviver é outra história que eu deixo para uma outra hora.)
Dedicamos o nosso tempo há tantas coisas do nosso dia-a-dia, que ás vezes nos esquecemos de regar nossas flores, nossos sonhos, nossa coragem. A vida, talvez, não seja como andar de bicicleta. Se a gente não exercer, a gente perde, apodrece, enferruja. E a vida passa. E a gente passa, sem nada pra levar embora.
Deixamos algumas coisas morrerem pela indiferença, por deixar uma parte de nós descansar na sala de estar, por esquecer de alguém que ficou por lá ou que não fez questão de compartilhar a vida com a gente.
Palavras também morrem, principalmente quando somos nós que a colocamos pra fora. Muitas vezes, ou na maioria delas, não ouvimos o que falamos.
Em alguns momentos da vida, é preciso matar conceitos e opiniões formadas para recomeçar. E recomeçar é viver. Daí percebemos o nosso medo de morrer, até quando sabemos que continuaremos mais vivos do que 'nunca' (ou do que sempre?).
Dedicamos o nosso tempo há tantas coisas de nosso dia-a-dia, que ás vezes nos esquecemos do que se passa no agora, antes e depois: Vida. Uma grande recompensa por si só a quem dá o melhor de si sempre!

...QUE A GENTE VIVA QUERENDO VIVER!
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BEIJOS MÁGICOS E VIVOS!

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Eu sou uma imaginação grande e uma fé sem fim. Eu acredito nas pessoas, acredito na vida e poderia, muitas vezes, acreditar mais em mim... Na minha intuição feminina, nos meus desejos loucos e nesse poder - que nem sei controlar direito - de ser diferentes conceitos e estados de humor num mesmo dia. Acredito que amanhã tudo pode melhorar. Se não melhorar, eu choro. Mas logo limpo as lágrimas e sorrio pra ver se atraio mais sorrisos. Você aí, me faça sorrir? Vamos lá, não é tão difícil - embora ás vezes pareça. Seja simples. Me conte seus defeitos, me faça sentir normal. Escute música comigo. Cante. Pronto, é como conquistar uma criança com chocolate. E eu também sou ingênua. Ando séria na rua. E rio em hora errada. Tenho amigos imaginários que nunca vejo ou nunca vi. Outros "amigos" que quando ralo meu joelho, eles dizem: "Não fui eu". Enquanto outros apenas seguram minha mão e me assustam com Mercholate (acho que é assim que se escreve). Mas eu só te peço um favor, seja você qual for. Quando eu te perguntar se vai doer (ainda mais), seja sincero. Seja gente. Porque gente sente dor e sabe como é. Dói. A gente grita, reclama, esperneia, mesmo sabendo que passa. E se passar logo, também me diga. Assim economizo meus dramas. Eu não consigo prever tudo sozinha, apesar de imaginar tanto um futuro que continua incerto demais pra mim. Meus planos para amanhã, meus amores de ontem ou do ano que vem, eu já não sei. Não sei se vai doer ou me fazer sorrir. Cadê meu sexto sentido? Já te falei, sou ingênua. Por isso sinto tanta falta de GENTE e de sinceridade. ATITUDES doces como chocolate, porque palavras eu já tenho uma coleção preservadas em embalagens bonitas. Pra falar a verdade, essa semana estou sentindo falta de mim. Do meu veneno, do meu encanto, da minha loucura, e da fé guardadinha no meu peito e que eu não consigo enxergar. Sinto falta das respostas para minhas perguntas indiscretas e de tudo que eu ainda vou me encontrar.


BEIJOS MÁGICOS!!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Chance. (For change?!)

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Fiquei a semana toda tentando escrever algo legal sobre CHANCES. Sendo elas primeiras, segundas, terceiras, a espera por elas e etc e tal. Todos meus rascunhos pareciam sem sentido. Quer saber? Acho que eu só queria mesmo perguntar pra mim mesma por que, muitas vezes na nossa vida, ficamos a esperar pela segunda vez, pela segunda-feira, pela segunda estrada e assim por diante. Por que fletarmos tanto o tempo, as chances, os desejos? Procuramos tantas oportunidades enquanto elas passam por cima das nossas cabeças, e nós insistimos em continuar olhando para o chão. Elas passam do outro lado da rua, cruzam com a nossa calçada, mas demoramos a mudar de caminho. Algum dia percebemos, o quanto podemos alcançar o mundo com as mãos e o quanto não nos damos conta disso.
Todos os dias que o sol nasce e eu acordo, milhares de chances estão a minha espera. Algumas vezes eu esperei por elas. Eu acordei e não abri os olhos. E não as encontrei. Mas quando abro meus olhos, meus braços e descubro que posso alcançar o mundo, com minhas mãos e meus sonhos... Eu vou. Eu sou. Eu faço e refaço. As recrio com sorrisos e imaginação.

No final das contas... As chances somos nós mesmos, em ação!
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BEIJOS MÁGICOS!!
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domingo, 2 de novembro de 2008

(Inconsciente)
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Você consegue ouvir o som do piano na casa velha da rua ao lado. Aquela é sua casa, você não se lembra? Tão velha quanto os seus conceitos, suas decisões e sua coragem. Certamente você não se lembra, pois não consegue aprender com o passado. Uma casa cheia de fantasmas, e você os ressucita quanto se sente sozinho. Suas atitudes sempre tão miseráveis. Eu me enjôo com cada dose de gente normal que você toma. E você se embreaga de regras. Eu me enjôo de ver o seu falso otimismo diante das coisas e das falsas palavras que saem da tua boca. Seus adjetivos te coroem e te controlam a cada dia que passa. Uma dependência física que é capaz de mostrar tudo que você não é. Você se contenta com tão pouco, mas o que você pode alcançar? Você nunca sabe de nada. Exceto de algumas trapassas que você ultiliza para dizer que está tudo bem. Seus medos se escondem bem por de trás das suas costas. Um dia eu os encontrei. Medo do tempo. Medo de perder. Medo de ser. Medo de permanecer. Quem te vê, não imagina o quanto você é covarde. E você planeja seu dia, seus planos, seus enganos, mas o que fazer você nunca sabe. Você achou que eu me contentaria com pouco como você costuma fazer com sua vida. Sua vida tão cheia de espaços vazios. Você achou que eu deixaria tudo como está e adquiriu mais um engano para sua lista. E eu te surpreendi como você deveria ter feito. Meu otimisto deve ter sido animador para quem vê pássaros fugirem das mãos.
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(Ps: Esse texto não é para alguém. É que hoje deu vontade de escrever palavras que não fossem camufladas e dissessem alguma verdade, seja ela inconsciente ou inconsequente. tem dias que a gente quer colocar pra fora mesmo o que não está no lado de dentro.)
...
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BEIJOS MÁGICOS!

terça-feira, 28 de outubro de 2008

!MUDO!


Não quero. Não quero. Não quero. Como se uma criança fizesse um escândalo pra si mesmo. Não adianta gritar se grito por dentro, em silêncio. Então deixa pra lá.
Desejo tanto deixar de desejar o que me deixa muda. Pois feliz, eu falo muito, danço e canto desafinadamente pra quem quiser ouvir uma parte do que sou.
Tento encontrar nos metros quadrados vazios do meu espaço, alguma coisa que me refaça, que me distraia. Saio daqui; Saio dalí; Saio do nosso singular. Me atiro da lama; Me atiro na cama - me deixe dormir e não repetir sonhos, por favor; Me atiro ao vento, ao tempo. Mas meu tic tac não tem fim. Mudo... é assim que a mente fica quando os olhos pensam. Mudo a rotina. Mudo a estratégia. Mudo de direção. Nada parece funcionar. Mudo pra você não me encontrar.
BeijOs MágicOs!!

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Reconstituindo asas...


"Pra falar a verdade, ás vezes minto. Tentando ser metade do inteiro que eu sinto..."
(Cuida de mim - TM)


Se eu disser que não tenho uma vida fácil, estarei mentindo. Tenho saúde, viagens em porta-restratos, sonhos e uma família linda. Tenho vida. Você entende o que isso quer dizer? Tenho sangue percorrendo minhas veias. Um coração tão frágil, tão forte. E quero mais! Quero voar... de asa delta, de avião, na cama elástica do circo. Mas quando, ao saltar, encontro um muro na frente dos olhos, perco a estribeira e dou-me ao luxo do descontentamento. Dou-me ao luxo porque sofrimento, ás vezes, é inevitável. A gente sofre ao perceber que perdemos de vista aquela peça do nosso quebra-cabeça. A gente quebra a cabeça bem na hora que precisamos de paciência. Batemos contra o muro quando precisamos construir pontes. E desabamos ao chão enquanto aprendemos a voar. Tropeço em minhas asas, pois tenho uma vontade que não cabe em mim. Tropeço e caio em braços imaginários, que eu preciso tanto quando me canso de cuidar de mim. Será que você é a peça que eu estava procurando? Você, que eu já não sei onde vive.
*
Ps: Desculpem pelo texto meio confuso. É que essa semana eu to de um modo 'sei lá' meio 'assim-assim' rs. Recontituindo planos, desejos e até o que eu expulso a todo momento de dentro de mim.*

BEIJOS MÁGICOS!

domingo, 19 de outubro de 2008

Eu estou crescendo...
Sei que essa frase pode parecer ridícula pra alguém que estacionou nos seus 1.74 de altura. Mas é assim que eu posso me definir nesse momento. Sabe, muitas pessoas anseiam a maioridade, e crescem achando que depois de se tornar gente grande passamos a ter mais controle sobre nossas vidas. Bobagem. Não sei se já sou gente grande. Pois, ás vezes, me sinto pequenininha nesse mundo infinito, e na semana de tpm dá até vontade de chorar. Para falar a verdade, ainda não sei o que quero ser quando eu crescer. Aposto que você também não sabe. Nunca me acostumei com a idéia de escolher uma coisa pra ser pelo resto da vida. Quem inventou essa brincadeira não deveria ter muita criatividade. Somos muito, e nem nos damos conta disso. O que eu sei é que passamos muito tempo das nossas vidas tentando ter controle sobre as coisas, quando o que nos faz um bem danado é a falta de agenda com hora marcada; É sair sozinha – não sempre só - pelas ruas de São Paulo e descobrir lugares que você viu; É ficar muito cansada pra ter o direito de se largar no sofá e cochilar vendo um filme; É ter que ir a um lugar que você nunca foi e não saber como chegar... Olhar para trás, e ver que já chegamos, passamos a faixa de chegada com os braços abertos e já estamos de volta.


[ Quando olho para o meu passado, encontro uma mulher bem parecida comigo - por acaso, eu mesma - porém essa mulher sabia menos, conhecia menos lugares, menos emoções. ]


BEIJOS MÁGICOS - com sabor de chocolate e cheiro de terra molhada... rs!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

De ontem em diante


De ontem em diante serei o que sou no instante agora
Onde ontem, hoje e amanhã são a mesma coisa
Sem a idéia ilusória de que o dia, a noite e a madrugada são coisas distintas
Separadas pelo canto de um galo velho
Eu apóstolo contigo que não sabes do evangelho
Do versículo e da profecia
Quem surgiu primeiro? o antes, o outrora, a noite ou o dia?
Minha vida inteira é meu dia inteiro
Meus dilúvios imaginários ainda faço no chuveiro!
Minha mochila de lanches? É minha marmita requentada em banho Maria!
Minha mamadeira de leite em pó
É cerveja gelada na padaria
Meu banho no tanque?É lavar carro com mangueira
E se antes, bem antes, um pedaço de maçã
Hoje quero a fruta inteira
E da fruta tiro a polpa... da puta tiro a roupa
Da luta não me retiro
Me atiro do alto e que me atirem no peito
Da luta não me retiro...
Todo dia de manhã é nostalgia das besteiras, das besteiras e das besteiras que fizemos ontem

(O Teatro Mágico)

domingo, 5 de outubro de 2008

Passarinho
O passarinho cantou ia ia aô...
As asas cantaram a dor
De quem nasceu num quadro azul
Com paralelas incolor
As penas gritaram o calor
De quem não pode ir contra o vento
O vento vem a hora que quiser
O vento vai
E eu vôo a pé
Liberdade antes que seja tarde
Liberdade antes que seja tarde
Já anoiteceu
Sou passarinho e canto
E danço quando a música se solta
Sou passarinho e sonho
Enquanto durmo invento outras notas
Até o dia amanhecer
Até o sol me convencer que eu posso voar
Amanhã é outro dia
Mas hoje também é dia
Luz todo dia
A noite é só pra descansar
Se eu não descanso, eu vou voar
nem que seja em pensamento
Passarinho eu sou
E além da dor
Meu canto apesar de não ser santo
é de amor
- e eu sigo, ia ia aô!

Beijos (mágico é pouco)!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

"Tudo vale a pena quando a alma não é pequena!"
*
O pouco já não me contenta. Dispenso pedaços. Sou inteira. E quero caminhos inteiros também. Nada de me deixar em partes pelo caminho. Nada de tentar te levar comigo. Eu me insisto. Persisto. Prossigo. Sigo - meus pés, passos, traços e coração. Não ache você, que sou - quem quer que eu seja - pra quando você quiser. O tempo é meu, apesar de nosso. Minha vida não tem ponteiros, nem medidas. Eu vôo e vou, até chegar, até mudar. Desenho no pensamento minha imensidão. Não me largo. Mesmo que ás vezes dôa, me agarro com minhas unhas pintadas e não me deixo - mesmo quando deixo o vento me levar. Leve eu vôo e vou, até chegar, até mudar de humor quando eu achar que você não está certo ou eu estou errada. Depois volto a sorrir. Porque na verdade a gente vive brincando de levar tudo a sério. E nada é para sempre. Nem a gente. Não sou pra sempre, mas sou inteira. Pra quando eu me acabar, 'poder dizer' que eu fui tudo que poderia ser. Faces que ultrapassam a visão e o sentido. Na luz, um espelho. Quer me enxergar? Seja. Se você não for, eu vôo - partindo dos seus olhos e os deixando com migalhas. Retribuindo pequenos gestos. (Pequeno de pouco ou de troco.) No escuro, a intuição. Você arrisca e eu vou com os braços e coração abertos, ao encontro da vida ilimitada que habita meus sonhos. Afinal, nossos mundos são grandes demais para sermos pequenos!
*
BEIJOS MÁGICOS!!

domingo, 28 de setembro de 2008

Better Man

Ei garoto
Espere mais um pouco
Quebre o relógio
Não dependa do troco
Me diz, o que você faz para ser um homem melhor?
Me diz o que fez você se tornar um homem melhor?
Recicle as migalhas
Quebre as muralhas
Não sobreviva
Eu sei que podemos viver
Nem tudo está perdido
Você consegue enxergar no escuro?
Você pode, eu sei.
Me diz, o que você faz para ser um homem melhor?
Me diz o que fez você se tornar um homem melhor?
Não é fácil, mas fácil é um adjetivo muito barato
Queremos coisas que valham a pena, o pano, o plano e os sonhos
E falando em sonhos
São eles sonhos que te fazem perceber
Que o que te faz menino é o mesmo que te faz crescer
Me diz, o que você faz para ser um homem melhor?
Me diz o que fez você se tornar um homem melhor?
São aqueles pares de asas que, naquele dia comum, você encontrou.
Acho que eu sempre soube que depois de algumas tentativas
Você aprenderia a saltar, e depois voar, e depois amar...
Me diz, o que você faz para ser um homem melhor?
Me diz o que fez você se tornar um homem melhor?
BEIJOS MÁGICOS!

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

SUBSTANTIVO
Sou um conjunto de substantivos! Isso mesmo. Não me resumo a uma beleza que você possa julgar como quiser. Não me resumo a olhos claros, nem a qualidades, características e defeitos.
Sou substantivo próprio - antes de tudo. Com pouca lógica, eu confesso. Afinal, pertenço ao gênero feminino.
Não seja pequeno, médio, grande, baixo, alto, gordo, magro, preto, branco, amarelo...
Seja circo, palhaço, acrobata, malabarista, dança, movimento, vida, dia, noite, tarde, boca, olhos, coração, flor, espinho, ninho, porta-retrato, dicionário, janela, lâmpada, tesoura, cola, escola, aluno - nada de resumos - seja!
Mesmo que seja simples, composto, derivado - nada de abreviado - abstrato, comum... Ainda somos um! E temos o poder de aderir a esse um milhares de sentidos.

Merecemos uma vida em cores e com todos os sabores possíveis!

BeijOs Mágicos!!

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

***
Meu coração usa meia-liga para ligar minha pele aos meus desejos e nos levar onde for. E eu não vou com você. A vontade faz um strip-tease e vira realidade. Indecente é não despir a alma. É não saber o que se quer. É não desejar. Por isso eu desejo. Desejo ser mais e melhor. Desejo ter mais e o melhor. Pecado é se contentar com o que não te deixa bonita e feliz. Pecado é não ter uma vida sensual, que te pega pelos sentidos e te convida a viver ultrapassando palavras, gestos e bons modos. Hoje eu acordei com vontade de sentir a vida, com a palma das mãos, por inteira. Sentir frio na espinha, a música na alma, a superação de um medo bobo, a beleza de quem sorri. E sentir com a boca também, para comer a vida antes que eu me perca em projetos enquanto a vida me come. Se for doce, eu quero bis; Se for amargo eu faço cara feia e não quero mais. Meus desejos não precisam de cinco ou seis sentidos. Um já basta. Sentir. Como diria Clarice Lispector: “... Ou toca, ou não toca”.




...Nossas milhares de formas de nos ligarmos ao mundo;
Uma delas, seria simplesmente nos desligarmos de tudo!


Beijos mágicos e nus!
Tati

terça-feira, 16 de setembro de 2008

O AMOR NÃO TEM FUTURO – É PRESENTE!

“Ela acreditava em anjos, e porque acreditava, eles existiam.”
(Clarice Lispector)


... Eu também acredito em anjos, acredito em sonhos, nas pessoas, no presente. Acredito que quando você me dá um presente – que eu goste – é porque você deu com alma e com o coração. Acredito porque eu sou assim.Acredito na existência do passado, pretéritos, presente – perfeito e imperfeito. Mas sinceramente, tenho minhas dúvidas sobre o futuro. Será que existe? Não, não existe porque o agora é o presente e um quase passado. Estou começando a achar que o futuro é mesmo coisa da gramática pra gente usar na arquitetura pessoal do dia-a-dia: “Irei ao banco. Prestarei para o vestibular. Reformarei minha casa. Comprarei roupas novas...”. Tudo isso, muito simples. Mas eu proponho um desafio. Conjugue o verbo amar no futuro. Comece por você: Eu amarei. Eu amarei? Não! Eu não consigo. Eu amo e pronto. Tem que ser agora.E amo muito (em diversas maneiras)... Minha família, meus amigos, as pessoas que lêem esse blog, que me apoiam, que me contam uma piada, que cantam comigo, as pessoas que eu compartilho momentos ótimos no clube. Amo as conversas sinceras, as verdades bonitas, as estrelas no céu de Caraguá, o mar, meu cachorro, meu quarto, dança, estou amando acupuntura e assim por diante. Basta me fazer sorrir que eu amo. Do meu jeitinho, amo. Não economizo mesmo. Meu amor não tem fim. Amo o que eu quiser, quem (eu) quiser e como eu quiser. Você quer? Já te disse, presenteio as pessoas de alma e coração. Mas se você não for usar nada disso, diga logo. Não quero ver meu amor na lata do lixo. E nem vou deixar que você o jogue lá. Eu amo, mas sei não amar também. É difícil, mas eu sei.
Magic Kisses!!

sexta-feira, 12 de setembro de 2008


MENINAS-MULHERES-MENINAS ...

O tempo passa, e cada vez mais vemos mulheres fortes, independentes entre outras qualidades que só pertenciam aos homens. Mas a verdade é que junto a esse turbilhão revolucionário veio uma falta. Uma falta imensa de ser tratada como menina. Isso mesmo. Pois mulher, a vida nos ensina a ser. Mas menina é todo o lado feminino que não desejamos abandonar, de modo algum. Mesmo com contas a pagar, trabalhos a apresentar e responsabilidades a cumprir. Isso não basta. Não adianta se não tivermos um amor pra vida toda, se não pudermos chorar ao ver um filme, se não pudermos nos esbaldar numa loja de cosméticos, e se não pudermos dizer que não temos roupa para sair mesmo com tantas no guarda-roupa. Por isso, quanto você se deparar com uma mulher bem mulherzinha, não se esqueça que ela também é menina.
Meninas sonham... (e seria maldade se você a fizesse acreditar que sonhos são bobagens).

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

AO VENTO, AO MAR...


“Hoje foi lançado ao mar o meu coração, lançado ao mar...”.
(Wilson Sideral)


Imagine só você que eu possuo um barco. Um barco imaginário que leva consigo um coração pirata. A terra firme é questão de escolha. Eu tenho uma variedade de opções no mapa. Mas ás vezes, prefiro apenas o céu e o mar. Um azul envolvente, sem fim. Encontro-me aqui, nesse oceano chamado vida. Também me canso de navegar, sou humana. E quando isso acontece, eu deixo o vento me levar. Me arrisco em tempestades e calmarias. Não sei prever o tempo, então, me improviso. Quer vir comigo? Se você souber mergulhar, venha sem medo. Porque se o barco ficar no raso, ele encalha. Se ficar no fundo, ficaremos presos no infinito. Eu não quero nada disso. Eu quero mergulhar fundo e descobrir o que a superfície esconde. Entende? Eu tenho até um plano... Caso o mar fique agitado demais, a gente pega uma onda bonita e volta para a terra firme!
.............................................................................................................................................BeijOs mágicos!

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

UM MOTIVO PARA SORRIR...

Havia três pessoas no ponto de ônibus. Eu era uma delas. De repente um bêbado passa pelo outro lado da rua, olhando para nós, gritando:
- Hey! Tudo bem pessoal? Tudo bem com vocês?
Todos olharam, mas ninguém respondeu ou se manisfestou. Aparentemente ignoramos a cena. Mas o bêbado olhando para uma das pessoas, continuou:
- Olha! Vê se eu não sou um gostosão! Eu sou gostosão, não sou?
Uma das pessoas, que era do sexo masculino, respondeu:
- Meu, você é louco? Fica aí perguntando pra homem se você é gostoso! Toma juízo!
O bêbado:
- Eu sou gostoso. Todo mundo é gostoso, cara! Deus gosta de todo mundo!
Olhamos um para a cara dos outros e rimos...

Ps: Muitas vezes, precisamos que figuras bizarras como esse bêbado apareçam e nos façam olhar para as pessoas ao nosso redor e sorrir!


BJOS*

domingo, 7 de setembro de 2008

Com as palavras mais simples possíveis, você fez poesia.
...Pegou uma página largada do meu livro e começou a escrever você, em gestos bonitos.
Nesse mundo, onde as pessoas abreviam tudo – inclusive a si mesmos – eu adoro o fato de você não economizar suas letras.

Beijos mágicos!
Tati

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

A PERSISTÊNCIA TEM SUA RECOMPENSA... (Você quer?)

Que o desgaste físico seja substituído por uma grande alegria interior
Que a espera por você seja substituído por amor próprio
Que a caminhada no deserto seja substituída por água
Que o pensamento em desistir seja substituído por força
Que a fraqueza seja substituída por vida
Que a lágrima seja substituída por coragem...

E todos os segundos que lhe tomarem pela garganta e te exigirem algum esforço a mais, alguma resposta ou tamanha superação...

Que tudo isso, seja substituído por amor!

... Seja em qualquer forma, em qualquer sabor. Tudo tem uma grande recompensa!

BEJOS MÁGICOS!!

domingo, 31 de agosto de 2008

Meu novelo de lã...
Ontem eu fui dormir com milhares de palavras no pensamento. Sonhei com todas elas. Uma por uma. Juntas, formando sonhos. Sonhos que o travesseiro engoliu, que a noite roubou e que o sono levou embora. Lembro-me que fui dormir com a seguinte frase: “Eu sou louca”. Será por que eu amo frases e não gosto de protetor solar? Eu não sei. Na verdade, não sei de quase nada dessa vida, muito menos o que você aí pensa sobre mim. E é a dúvida que me deixa louca, louquinha... e bem que você poderia me dizer. Na lata. No ouvido. Ser ou não ser? Mas eu sou. E como sou. Por mais que eu tente me esconder por de trás das minhas qualidades, eu estou ali me mostrando por inteira, cheia de defeitos que eu tenho medo que você beba e não queira mais. Mas eu sou assim, não dá pra me cortar ao meio, dividir em pedacinhos e levar parte boa embora. Nada disso. Ou tudo, ou nada. Odeio o desenrolar de histórias, a parte que não se desfaz, o que não desenrola. E se for pra enrolar, que seja num novelo de lã em quentinho pra aquecer o coração.
Sei lá.
Eu sou louca sim: Amo muito. Escrevo de madrugada. Tenho tpm e um sono que me faz virar bicho preguiça. Recuso mesmo querendo. E quero... não muito, mas quero mais. E ás vezes, quero ser menos. Enquanto troco minha lâmpada não consigo abraçar o mundo. Tenho uma ansiedade que me vira do avesso. Me desviro. Sorrio, mesmo sem piada. - É pra rir? não teve graça. Não choro com facilidade. Sou sensível. Sonho demais. Eu sei, mas não sei explicar. Acredito. Me decepciono. Sigo. Amo minha família, meus amigos, meus artigos ainda que indefinidos, todas as minhas músicas e palavras, quantas vezes for preciso. Vivo. Viva.
Sou.
Ps: E, sinceramente, acho que não tenho que me desculpar por isso.


Esse texto é para todos aqueles que são, por inteiro.

"Cada um sabe a alegria e a dor de ser o que é!"
BEIJOS MÁGICOS!!

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Uma parte ferida

Não jogaram mais uma bomba atômica em algum lugar do mundo, não houve nenhum acidente nuclear ultimamente, nenhuma tragédia global. Mas basta sair um pouco de casa, conhecer pessoas e conversar um pouco com as que já conhecemos para perceber... Há muitos ferimentos expostos por aí: Orgulho ferido, coração ferido, alma ferida, e assim por diante. As pessoas camuflam seus machucados, tentam estancar os sangramentos e tudo lateja por dentro até cicatrizar. Eu me incluo nisso também. Imagina só o tanto de marcas que temos pelo corpo e quantas cicatrizes. Esperamos que o tempo leve tudo para longe, mas o tempo passa e levamos tudo com a gente. Eu sei que a vida ás vezes arde. É assim com todo mundo. Mas nunca é tarde para cuidar da parte que inflama. Quem sabe o melhor remédio não seria um balde de água fria nessa nossa cara de pau que insiste em dizer que não temos culpa. Temos sim. E temos também o perdão para ser colocado em prática. Hey! Vamos acordar para a vida? Eu, você e todo esse mundo cheio de infeção. Toda essa facção mal curada. As pessoas insistem em sentir dor com tantas partes do corpo em perfeita saúde. Muitas pessoas, na verdade, nem sabem o que é dor, pois nunca perderam um filho, um pai ou uma mãe para sempre. Mas nesses casos, a dor não coroe – pelo menos eu acho - e vira saudade eterna. Não é feio sentir dor. Não é errado chorar, espernear, gritar, fazer careta. Tudo que existe dentro de nós, existe para podermos sentir. Temos o direito de querer ficar um dia inteiro se remoendo e sentindo a dor de algum sentimento, seja ele qual for. Então vamos lá, vamos sentir de uma vez por todas, mas não pelo resto da vida. Vamos acabar logo com isso, antes que a dor acabe com o que há de melhor dentro da gente. E aí, passou? Está pronto pra outra?

BeijOs mágicos e anestésicos!!
Tati

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Nessa vida... Até quando?

Ontem eu vi um palhaço que cantou com um pandeiro na mão. Vi O Pensador recitando poesia. Vi minha poesia publicada em livro. Vi livro na mão, na boca e nos olhos de quem ia e vinha. Me vi ali, com uma parte dos sonhos que eu construí nas pegadas que se faziam no chão. Vi champanhe compartilhada num gosto de gratidão. A reciprocidade em várias partes daquilo que não se foi. E o que se foi levou a mesma sensação: Podemos sempre mais!
...(sobre Bienal Internacional do Livro 2008)

Até quando a vida vai te levar no colo
pra te deixar em mar aberto
longe do teto, longe da terra, longe da vida?
Que vida você leva?
Que vida leva você?
Até quando?
...(Tatiana Camilo)
***

Nessa vida (trecho incompleto)

"A vida é uma caixinha de surpresas
E quantas surpresas ela traz pra nossa vida!
E quanta vida nós ganhamos de presente
Nessa caixa de surpresa e de chegada e de saída!
Ponto de encontro e despedida
A vida é uma estrada de subidas e descidas
Essa estrada estranha que parece tão comprida
Mas que passa tão depressa com essa pressa suicida
Pressa que me apressa quando eu desço na banguela
Forte feito o Mickael do Skate na favela
Solto na ladeira eu solto o freio de mão
E ando sem as pernas porque eu tenho coraçãoE
u vou com o coração e com o coração eu vôo
Eu vou de coração e de coração eu dôoo
meu próprio coração e a vida que ele tem
que também foi doação, que eu recebi de alguém
- O presente valioso que é viver
Que a gente ganha e perde sem perceber
Que a gente adora e não sabe agradecer
Ou agradece e se esquece de fazer por merecer"
... (Gabriel O Pensador)
BEIJOS MÁGICOS
TATI

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Talvez Willian Skakespeare tenha esquecido de escrever que depois de um tempo a gente aprende que o que move a nossa vida é a fé que depositamos em nós mesmos. Porque no final das contas, podemos fazer qualquer coisas que realmente quisermos. Felicidade e 'poder' são estados imaginários, que passamos a grande parte do nosso tempo tentando controlar, quando a opção mais simples, e mais divertida também, seria deixar rolar...



Desculpem a falata de inspiração essa semana.
...Acho que preciso parar de pensar no certo e no errado e viver mais todo o resto existente. Parar de me controlar como faço com a tv aqui de casa. Por isso estou escrevendo pouco, para não me analisar demais rs. Mas eu volto, e pretendo voltar melhor, porque não consigo ficar no 'stop' por muito tempo.
Ás vezes eu queria mesmo ser hippie!! rsrs

BeijOs Mágicos!!

domingo, 17 de agosto de 2008

Num segundo, uma marca...

Ah! Pára tudo!
Acabei de descobrir que as coisas não se resolvem em um segundo
Que apenas um segundo, é o que se pode chamar de pouco
Ele é só uma parte do silêncio da sorte do alivio do transtorno
Mal dá tempo de tomar fôlego
Flashes, flashes e flashes ofuscaram seu olhar
Despertando a dúvida entre sorrir ou chorar
O segundo passa...
Se você não se distrai, ele demora.
Se você não repara, ele simplesmente não chega.
E seja qual for sua reação,
num segundo, ele vai embora
O tempo é livre
E nos dá liberdade suficiente para fazermos o que quisermos com ele
Há dias que a gente se prende e insiste em não fazer nada
Outros pouco dias sentimos saudade do conjunto de segundos,
que desabrocham algumas flores nessa cinza estrada
E cada passo, em um segundo, vira passado
Espero que quando olhar para trás,
você consiga ver passos bem marcados!
Tic ou tac. Fala ou cala. Registra ou apaga. Pega ou larga.
Um segundo com a parte de uma escolha
Reconstituindo uma marca
Ou um segundo, sem nada.


~.~.~.~.~.
Ps: Fiz da minha esperança uma eterna poesia!!
~> BeijOs mágicos...

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

* Saúde *

Bem vindos ao meu coração. Esse conjunto de sentimentos que bate tão forte aqui dentro. Sinto em dizer que ele não bate por você, que lê esse texto agora, ou por quem quer que seja. Não é nada pessoal, não se preocupe. O fato é que eu criei vergonha na cara e comecei a cuidar da minha saúde, desde o dia em que minha alma queria falar tanto e ficou sem força, muda. Muitas vezes, ficamos doente sem perceber. Ignoramos todos os sintomas que entram em nossa casa sem pedir licença, até o dia que não conseguimos mais sair do lugar. E quando isso acontece, não há farmacia 24h que nos salve. Não há nada do lado de fora que possa suprir essa ausência de nós mesmos. Quer um bom remédio? Exerça o amor maior do mundo. Porque eu confesso... falo, leio, argumento muito sobre amor, mas sempre exerci pouco. Tenho uma facilidade enorme de amar. Amo muitas coisas na minha vida, de maneiras diferentes. Talvez, nessa lista enorme, eu tenha esquecido de colocar meu nome algumas vezes. E assim tenha perdido a imunidade diante de tantos sentimentos ao longo do caminho. Há algum tempo atrás, se você me estendesse a mão, me mostrasse uma foto do paraíso e dissesse que iríamos para lá, eu iria com você. Mas hoje não seria bem assim, pois agora eu sei quais lugares eu quero chegar. A minha estrada, o meu paraíso e na mala, o amor conjugado em primeira pessoa. Uma saúde insubstituível da qual ninguém pode cuidar por mim.
BeijOs!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

O espelho do palhaço mágico

Se eu ando por aí com a cara pintada, não é para esconder quem eu sou.
É para ser poesia, da maneira como eu acho que deve ser ;
Sem te convencer que pode ser o mesmo pra você.
-Poesia é livre como os traços dos meus olhos
Quando olham o seu nariz pintado de vermelho
-O grito mais alto da minha boca é o seu sorriso
Que resurge depois de uma fé quase decadente diante, tantas vezes, do próprio espelho.
Eu não me importo,
contando que o picadeiro da alma não escorregue no meu rosto até a palma das minhas mãos.
Eu não me importo em andar na corda bamba,
contanto que você me segure firme em seu coração.
Meu coração é de palhaço, poeta, criança, gente grande, sem definição e de porte grande.
Mas ele pode caber em você se você me estender as mãos.
Eu sou seu desafio camuflado em cores
transparente no seu impulso e no pulso que te faz vivo.
Eu sou milhares de saltos em diversos sabores
num gosto de frase muda com minha imagem de sujeito
e meus jeitos em sinônimos de predicados improváveis
de artigos indefinidos e sonhos perfeitos.
*

Beijos mágicos...

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

O MEDO


“Medo não é ruim. Ruim é o medo de ter medo.” (Pedro Bial)

Acho que quando criança eu não tinha muitos medos. Se tinha, enfrentava-os. Se levava um tombo, eu chorava de dor ou ria pela situação. Raramente tinha vergonha de cair. Mas a gente cresce, ouvimos dizer que temos que temos que fazer as coisas certas, ser fortes e começamos a tentar esconder nossas emoções. Ontem me peguei tentando esconder o medo de correr, pular no mini trampolim e dar uma cambalhota. Uma situação que há uns oito anos atrás seria apenas diversão, porque eu tinha a desculpa de ser criança e poder dar quantas piruetas quisesse e cair por causa da agitação e euforia de criança. Mas eu estava alí, com um tremendo medo de cair (no colchão). Esse medo era muito adulto para aquele momento – para uma aula de circo. E quer saber? Minha cambalhota não saiu perfeita, não consegui dar estrelinha embora já tenha feito isso uma vez na vida. Mas acho que a minha criança interior está voltando ao lugar, onde deve estar. Eu confesso: tenho medo sim, mas vou continuar. Me segura que eu vou, até eu aprender ir sozinha. Porque uma das coisas mais valiosas da vida é NÃO TER VERGONHA DE TENTAR.

“Cai a chuva lá fora, mas dessa vez eu não vou com você, nem te levo comigo. Eu tenho o sol dentro de mim e já não tenho medo de tempestades. Tenho muitos medos... de altura, de dar cambalhota, de filme de terror, mas o medo de te deixar pra trás passou. Ufa. Passou e no meu guarda-chuva não te levo mais.”
*
BeijOs mágicos e corajosos...
Tati

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

`A GOSTO ...

Dizem que o mês de agosto é o mês do desgosto, mas eu não acredito nisso. E não sei como as pessoas podem acreditar em lendas tão pessimistas como que passar debaixo da escada dá azar, que depois das seis horas da tarde os espíritos ruins andam soltos por aí, e que quebrar espelho é sete anos de atraso de vida. Me poupo disso tudo. Porque já passei debaixo da escada, saio de casa depois das seis, e quanto ao espelho, acho que nunca fui feia o suficiente para quebrá-lo (minha mãe costuma dizer que não há gente feia, mas prefiro deixar esse assunto por conta do espelho rs). Prefiro acreditar no gosto (ato de saborear), no verbo gostar e naquela parte da receita onde está escrito ‘á gosto’... Seja pimenta, sal, açúcar, manjerição, cor, beijo, abraço, coragem, coração. Não importa. Mas tem que ter gosto (próprio e único). Bom gosto, pra ser mais exata. Deixa o amargo pra depois, para quando você realmente precisar usar – porque tem horas que a gente precisa do amargo pra lembrar do doce. Deixa os ‘des’ avessos da vida pra lá. Gosto cada um tem o seu. Respeite e exerça. Coloque uma pitadinha de alguma coisa que deixe tudo mais especial. Agosto – como qualquer outro mês – é a época de gostar (da vida!).
Beijos temperados...
Tati

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Welcome!

Hoje eu acordei com vontade de fazer você sentir-se bem vindo(a) a minha vida. Você, seja quem for. Mas se for, que seja. Seja uma companhia, um sorriso, uma piada, uma ajuda, um ponto de partida, uma conversa amiga, um ABRAÇO apertado. Beijo é bom, mas acho que abraço é melhor ainda. Aquele que envolve, acolhe e que dá vontade de não largar mais. Dias atrás, uma amiga descreveu meu abraço, disse que quando eu estou feliz, eu abraço as pessoas balançando o corpo de um lado para outro por três a quatro vezes, emitindo um som parecido com Hummmmm. Até então nunca tinha percebido a linguagem do abraço, e como ele pode dizer tanta coisa. Há aquele abraço tímido, a tentativa de abraço, o rápido, o de chagada, o de partida e o ‘não me toque’, mas se for abraçar, que seja pra dizer (ou querer dizer): “Bem vindo a esse momento”. Quer coisa melhor do que sentir-se bem vindo e acolhido? Pois então, sinta-se. Porque, na verdade, isso só depende mesmo de você, da gente. Ás vezes, só precisamos deixar os escudos no armário e sair do ‘home’ sem querer se defender de tudo e de todos. Abrace a vida que ela abraça você! Abrace pra valer!


(– é grátis e ainda vem com brinde de aconchego!)

ABRAÇOS MAGICOS...
TATI

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Uma dama que leva seu coração para caminhar pelas ruas
Ela quer brilhar no céu, você não vê?
Estrelas brilham de noite, já percebeu?
Porque ela te mostra o céu e você não olha
O que você consegue enxergar com seus olhos e seus olhares?
Olhares também enganam e ela sabe
Há muito mais por trás da maquiagem
Ela quer conquistar o mundo. Não tente impedir.
Ela quer encontrar a vida de um ponto de partida, mas acabou de chegar
Tem alguém aí?
Ela aparece sorrindo e te leva pra outro mundo
Ou foge se o coração ficar mudo
Nunca se sabe o que se passa no coração de uma mulher
Que mesmo forte chora feito menina e pede socorro:
"Me tira daqui!"
...embora ela saiba o caminho de volta.
*
*
BeijOs MágicOs
Tati

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Ilusionismo real

Dia desses ouvi uma teoria, num programa de rádio, vinda da seguinte frase: “A mentira não está com os homens, e sim, entre os homens”, significando que entre verdades há ilusões. Boa teoria, confesso. Sempre fui a favor da verdade, mesmo que ela doa e altere meu humor temporariamente. Mas aprendi que depois, isso tudo passa – a dor e o rancor. Ruim é quando a ilusão não vai embora. Quando a vontade de ser feliz não volta. E péssimo é quando todas essas ilusões começam se refletir em mentiras íntimas. Aqueles argumentos batidos e ultrapassados que insistimos em alimentar para nos sentirmos bem com algo que não existe. Até que vem alguém e te dá um tapa na cara cheio de verdades, com uma realidade que você nunca tinha sentido antes. Eu disse que iria doer, não disse? Mas não chore, agradeça. Isso mesmo. Eu agradeço a todas as pessoas das quais não me enganaram, mesmo que não tenham dito a verdade propriamente dita. Agradeço á todas as pessoas das quais não me prometeram nada sabendo que não iriam cumprir. E digo mais, eu não preciso de muita ajuda para ilusões. Costumo fazer isso sozinha, por mais que eu tente controlar, por mais que eu tente fugir dos pensamentos. Talvez não seja ilusão, seja esperança ou, quem sabe, sonhos. Mas aprendi a diferenciar. A esperança fica. Sonhos tornam-se reais. A ilusão vai embora. A ilusão de que ele vai querer algo sério com você. A ilusão de que você vai emagrecer naturalmente. A ilusão de que você vai ganhar dinheiro sem esforços. Tudo isso passa, mesmo que demore, mas passa. Porque ele nunca te liga e quer te ver uma vez a cada dois meses. Porque você não controla a alimentação e não faz atividade física. Porque você não manda nenhum currículo e ainda está desempregado. Não culpe os outros por isso. Aceite que entre suas verdades há ilusões. Eu tenho muitas, todos têm. E elas nascem de dentro da gente – ás vezes sem que a gente perceba. Se são plantadas por alguém já vira outra história. Depois de aceitá-las fica muito mais fácil de livrar delas, acredite. Por isso vou fechar esse post com uma teoria da Fernanda Mello: “O que negamos também faz parte de nós!”.
BeijOs Mágicos...

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Semana passada iniciei (e já acabei também rs) a leitura de um livro sobre comportamentos femininos diante de relacionamentos amorosos e homens, em geral. “Coisas que toda mulher inteligente deve saber” uma espécie de manual que sacode nossos corpos com um grito: “acorda pra vida, minha filha. Acorda pra sua vida!”. Uma espécie de manual. Sei que a idéia parece ridícula. Mas vai me dizer que você nunca implorou que um manual de instruções caísse do céu para que você aprendesse a lidar com o amor e com os tão complexos seres humanos. Esses manuais até existem, não caem do céu e ficam nas prateleiras das livrarias. Compre, leia e tire suas próprias conclusões. Ou não faça nada disso. Sabe por quê? Porque difícil não é lidar com coisas externas (amor em livro parece objeto). Difícil mesmo é entender a gente. Entender a vida real, cheia de detalhes e contra-tempos. Mas a pergunta é: “Você quer mesmo entender?”. Saber, alimentar conhecimento são uma coisa, mas entender é completamente outra. Não quero ter uma vida baseada em histórias alheias. Baseada em conselhos de quem nunca vi e não tenho intimidade alguma (como se seguisse todos os conselhos dos meus pais e das minhas amigas, mas isso é outra história). A verdade é que eu até tento, mas não consigo. Na maioria das vezes tenho que ver com os próprios olhos para acreditar, pagar pra ver, quebrar com a cara, mas e daí? Arriscar não está na lista dos pecados capitais. E quem se importa com pecados capitais? Cada um se vira com os seus e pronto, contanto que exerçam os verbos assumir e perdoar. E eu sou assim. Sei que cometer os mesmos erros é burrice, é loucura, mas não me importo com erros novos. Gosto de novidade (boa novidade). Deixo pra me importar depois (li em algum lugar que não devemos sofrer por antecedência e resolvi adotar a estratégia, embora, ás vezes, seja incontrolável). E desejo não me importar tanto - contanto se for tentando acertar. Acertar um alvo de olhos fechados necessita de muito treino e sorte. Por isso, por enquanto, mantenho meus olhos abertos. Bem abertos. Mas isso também não me impede de errar o alvo.
Beijos em alvo enviados por flechas magicas!
Tati

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Vamos brincar? Vamos lá, hoje sou eu quem aperto o ‘start’. Começo te levando pro carrinho bate-bate, pra te ignorar, desviando minha direção. Ou te procurar, te seguir e fazer que você me perceba quando eu bem entender. Depois te coloco na xícara e te faço girar, girar, girar. Até fazer você perceber que ficou tonto e já não sabe o que fazer. Te levo pra algum brinquedo que lhe deixe de cabeça pra baixo, que te faça sentir o vento e erguer os braços. Você se rende. E eu te deixo cansado de tanta diversão. Ao fim do dia, te aponto o pôr do sol. Você fica confuso ao vê-lo partir. Quanto tempo temos? O suficiente – eu respondo. E você não enxerga mais nada. Porque amanhã é outro dia e não temos garantia nenhuma. Não temos segredos, planos e preferências. O que você acha disso? Ruim não é? (já até me acostumei com seu silêncio imprevisível) Mas só estou te mostrando o tipo de diversão que você inventou. E estou começando a gostar de não pensar que poderia ser diferente. Temos apenas um passaporte pra ficar nessa brincadeira de mentir pouco e não enganar. De sorrir e saber o que falar. Tudo muito clichê, que dá certo, enquanto existe. Quando você lembra de mim e eu de você. Como diz uma frase de Martha Medeiros: “Tenho juízo, mas não faço tudo certo, toda paraíso precisa de um pouco de inferno”. Quer conhecer meu paraíso? Assuma também meu inferno e seja bem vindo.

(...Me leve para parques de diversões todos os dias, não apenas por um. E eu até topo ir na montanha-russa com você. Eu não me importo de subir e descer nesse caminho que parece não ter fim, se depois você me levar pro splash pra eu me sentir leve!)
BEIJOS MÁGICOS E DIVERTIDOS...
Tatii

terça-feira, 8 de julho de 2008

"Existe mesmo essa vida. Ou inventei, pra me distrair?"

Não sei se vocês têm reparado, mas minhas postagens ultimamente têm sido sobre amor. (Mas o que não é amor nessa vida? - tirando as notícias do jornal e a realidade dura lá fora). Sabe o que é? To me descobrindo. Me reinventando. Aproveitando e brincando de ciranda com meus dias claros, raros e únicos. Tão bom isso. O amor próprio. Aquele clichê que - sinto em dizer - é pura verdade. Mais que isso... totalmente necessário. Gostaria que você experimentasse também. Sentisse o gosto com a ponta da língua. Com a luz dos olhos. E com o toque. Toque, toque, toque... Sim, eu espero alguém bater em minha porta e dizer: "Posso entrar? Pra ficar!". Eu espero. Mas aproveito o que podemos chamar de 'antes disso'. Não disperdíço mesmo. Nem por mim. Nem por você. Nem por ninguém. A ilusão tem passado longe. Estou aprendendo a resistir. Os sonhos nunca passam. Eu os levo comigo. São meus. Apenas. Porque eu também tenho direito de exercer meu egoísmo, sem facas e canivetes. Tenho direito de exercer as minhas vontades... De não ir, não ligar para o que você diz, de não te iludir, não me iludir, de sair sozinha num dia ensolarado, de comer doce na praça, de ver filme esparramada no sofá, de não arrumar o quarto, de rir da minha cara, de ficar um tempão no telefone jogando conversa fora, apesar de eu não gostar deles. São meus direitos bobos. Os melhores direitos do mundo. Aquele que eu encontro quando menos espero. Ou melhor, quando não espero nada. Quando eu não cobro nada de mim ou de quem quer que seja. Assim eu vejo que o mundo não está invertido. Que eu não estou de cabeça para baixo. Que todos nós temos probleminhas, dilemas e acasos. E quem se importa? Prefiro substituir palavras: Importar por exportar. Isso mesmo. Por pra fora: riscos, rabiscos, caras, bocas e sorrisos. Mudar o foco. Qual é a graça de comprar um binóculo para enxergar as mesmas coisas? Qual é a graça? Porque eu quero todas possíveis. Quero tanto. Quero pouco. Mas eu quero... Priorizar o meu ser - tão flexível - pra quando a campainha tocar. Dim Dom, alguém em casa? Minha casa é do tamanho dos meus pensamentos. E eu não quero saber onde estou. Se você me encontrar - modesta parte - sorte sua, sorte minha. Sorte.

Beijos inspirados e mais que mágicos...
Tati

domingo, 6 de julho de 2008

"Os OPOSTOS se distraem e os DISPOSTOS se atraem"

"Tem hora que a gente se pergunta por que é que não se junta tudo numa coisa só?"
(O Teatro Mágico)

Eu não entendo a razão das pessoas se acomodarem tanto no tempo. De ficar esperando a hora certa para tudo. De deixar com que dias após dias se encarreguem do passado, do presente e do futuro. De alguma forma o tempo nos leva, eu sei. Leva aquela inocência de criança, a brincadeira da ciranda, a facilidade de lidar com coisas novas, a falta de medo de se machucar. Leva tanta coisa, trazendo outras. Num ciclo inevitável que por bem ou mal nos faz crescer. Mas vou te contar um segredo... As pernas do tempo é o nosso coração. As pernas, os olhos e as mãos. Então se o caminho tiver coração, o medo já não me importa tanto e eu vou. Eu vou, levando o tempo comigo, mesmo sem saber onde vou parar. E eu vou, feliz! Mas se o caminho não exercer motivação necessária para que minhas pernas se locomovam sozinhas, eu deixo o tempo me levar. Será que você entende o que eu quero dizer? Porque se você me disser: “Deixe que o tempo se encarregue de tudo. Vamos ver no que vai dar...”. Posso pensar que você não quer se dar o trabalho de encarregar-se de nada. E ver o que vai dar seria apenas uma opção. Faz sentido, não faz? Não é questão de pressa, ou coisa assim. É questão de dar valor as nossas próprias pernas e aos ponteiros do nosso coração. Uma vez minha mãe disse que tudo que dá certo, dá certo desde o começo. E se dá certo, a gente nem se lembra do tempo. E nisso, ela tinha toda razão.
...Todo o sentido da emoção.


"...Pra que se preocupar
Se tudo já passou
Tudo vai ficar
Como começou
É fácil notar
Que a gente cresceu
E se é pra gente ficar feliz
Que seja assim
Sem brilho, sem juízo
Sem fórmulas, sem regras, sem dor
Amor, vamos viver de amor e mais nada
Amor, só se encontra uma vez na estrada..."
(E Mais Nada - Wilson Sideral)

BeijOs sem fórmulas, sem regras, sem dor...
Dias mágicos - de paz - pra todos nós!