sábado, 27 de junho de 2009

CAUSA, CASO OU ACASO?

Quantas histórias você já contou pra si mesmo? Comigo você pode parar com isso, eu não preciso dos contos de fadas dos quais você não acredita e não quero dormir agora. Você não sabe o que quer, não sabe nada de mim. Eu não aceito suas justificativas, não aceito opções baratas em troca de uma felicidade disfarçada. Me recuso a vestir sua causa, seus casos e seus descasos com a vida. O que me deixa triste (se não, muito brava) é que no final das contas tudo vira culpa do acaso. Você nem imagina o valor das contas que eu pago - por isso. A vida vira do avesso sem avisar a hora. Não era esse tipo de surpresa que eu esperava. Haja força e perdão próprio para novos recomeços. Você não imagina, não, você não tem idéia do que pode acontecer no meu coração em poucos minutos. Meu coração fica frio, gelado, sombrio... quando percebo que você virou um fantasma. Ei, alguém já te avisou que as pessoas não são iguais? (nem as pessoas dos mesmos signos são iguais, mas isso é outras história) Você pode até mudar de amigos, de parceiros, de casa, de carro, de gosto, mas eu te peço: peloamordedeus mude de discurso, de trilha sonora, de sentimento. É extremamente chocante pensar que você se diverte tentando mesclar - e classificar - as pessoas no seu calendário por nível de tato, ato e posse. Sinceramente não sei se nasci na época errada ou se esse mundinho ficou hipócrita mesmo, cheio de conselhos que ninguém segue, cheio de ditados que as pessoas citam pra justificar as burradas. "Olho por olho, dente por dente"; "Cada um por si e Deus por todos" é isso que eu escuto e vejo - na maior parte do tempo. Sabe o que é pior? As pessoas descontam conflitos do passado em cima de nós. Resultado: muita dor! (ps: sofrimento é opcional). E consequentemente jogamos isso em cima de alguém que provavelmente não terá culpa de nada no futuro. Ás vezes imagino o dia em que todos andarão nas ruas com espadas e escudos proclamando a independência do sentir. A cada dia que passa a "ingênua" guerra dos sexos (masculino e feminino) se transforma numa guerra sexo x amor e mais... numa guerra entre nós x nós mesmos. Uma guerra da qual ninguém nos prepara. Acredito que nesse caso, também deve valer a lei do mais forte.
...Aproveito para lhe desejar boa sorte!


Sempre achei que iria fazer a diferença de algum modo nesse mundo. Acho que existem diversas maneiras de se fazer isso, mas agora o que tenho nas mãos é uma vontade ou talvez até uma teimosia para lutar a favor da honestidade, do ser. Me recuso a vestir uniformes, entrar nas formas, concordar com os padrões... E me recuso a entrar na roda - só pra fingir ser feliz - se eu não gostar da música.
...Que comece a revolução, pois tenho uma bandeira de paz no bolso do meu coração!

"...Eles simplesmente decidiram nos globalizar! E fazem isso com uma leviandade inacreditável... Colocaram as sérias, as não sérias, enfim, todas no mesmo saco. E nós globalizamos amargura, sentimento de incapacidade de sonhar de novo com uma coisa simples, mas aparentemente inatingível: uma relação que dure além do terceiro encontro. E que tenha qualidade... Será que estou sonhando?" (Kátia Thomas, jornalista / trecho do blog Papo Calcinha)

BEIJOS MÁGICOS!

sexta-feira, 26 de junho de 2009



MICHAEL JACKSON É O CARA
*
*
Meu pai me comunicou que Michael Jackson havia morrido por volta das 19hs de ontem. Achei que era alguma piada. Infelizmente era verdade. Podem falar o que quiserem, mas nunca ouvi falar e nunca vi com meus próprios olhos alguém que pudesse se comparar a Michael. Não estou falando de repercursões, escândalos, quantidade de cirurgias plásticas, mudança da cor da pele e outras polêmicas. O rei do pop só me atingiu com sua música, seu talento e sua criatividade incomum.
-
Quando eu tinha 3 anos de idade, em 1993 meu pai gravou o show do M.J exibido pelo SBT (naquela época o sbt ainda tinha senso pra exibir coisas descentes), e eu assistia aquele show, assistia também os programas especiais de final de ano da xuxa, mas sempre gostei mais do Michael Jackson. Cresci ouvindo no carro, nas viagens, nos passeios breves, nas festas, na tv... Cresci vendo artistas tentando imitá-lo sem ao menos chegar perto do brilho, que independente da cor, continua o mesmo.
-
Esse ano fiquei feliz ao ler a notícia de que haveria uma última turnê, de que Michael não havia se entregado, nem desistido, que ainda tinha coragem para ser quem sempre foi. Mas o destino nos surpreende. E hoje eu me pergunto: "Como seria?". Tudo que sei é que eu terei orgulho de contar sobre sua existência para meus - quem sabe - filhos e netos. Irei contar a eles (com a ajuda das tecnologias que possuimos hoje, cds, dvds e internet) sobre o homem que não foi um Martin Luther King, nem Hittler, nem Chico Xavier, nem Madre Teresa... mas que revolucionou o mundo, o deixou com uma melodia mais corajosa e bonita.
-
Qualquer música interpretada por Michael se tornara fantástica, um fato. Por isso é difícil escolher uma predileta.
Clique aqui e veja um vídeo de uma turnê de 1996 que não coloca em duvida o que tento dizer. Uma das músicas "They Don't Care About Us" que Michael canta no vídeo, diz:
*
"Tudo que quero falar é que eles não ligam pra gente. Bata em mim. Odeie-me. Você nunca vai me quebrar. Procure-me. Emocione-me. Você nunca vai me matar. Julgue-me. Processe-me. Todo mundo acabe comigo. Chute-me. Estraçalhe-me. Não diga que sou preto ou branco".
*

*

Alguns podem chamá-lo de louco, mas M.J. é uma das poucas pessoas (e muito raras) que não conseguimos definir em branco, preto, feio, bonito, certo, errado, culpado e inoscente. Além de todos os seus registros, ele também nos deixa uma "lição", aprende quem quer!
-
BEIJOS MÁGICOS!
-

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Palavras ao vento...
Ele insistiu para eu reconhecê-lo. Cantou "Bautiful girl stay with me" no meu ouvido e eu não resisti. Ele disse que gostava de mim, que queria ficar comigo, disse outras coisas também, mas eu acho que entendi errado (afinal, somos todos culpados pelas próprias expectativas). Eu bem que pensei em como o relógio andava rápido demais trazendo coisas que passam quase despercebidas e que ninguém vê. Eu que sou ressabiada comigo, desconfiada do mundo resolvi que iria dar-me uma chance (muito rápido). Resolvi ignorar o medo e gostar do presente como o melhor que eu poderia ser. Mas não ganhei presente. Nem presente simples, nem perfeito, nem imperfeito. Acredito que as palavras têm poder. Tudo que dizemos não é em vão (mas isso ainda depende de que recebe as palavras). Palavras grudam na mente e também podem desgrudar pensamentos. Complexo, não? Mas é assim que eu vejo. Palavras não são temporárias como seu jeito de agir e ser. Então não diga que ama (mesmo que for em outro idioma, achando que não fará o mesmo efeito) se não tiver certeza. Não diga que quer, se não quiser realmente. Não diga que gosta se for apenas derivado. Não menospreze as suas palavras, pois quando realmente precisar delas, elas podem ser menosprezadas. Tempo atrás eu não entendia muito bem a frase "Quem não sabe o que quer não merece o que tem". Hoje eu sei. Se você não quiser REALMENTE, você não tem. E isso vale tanto pra mim como pra você.
...Hoje estou sentindo falta de sentimentos reais. Sentindo falta de pessoas prontas pra enfrentar o medo. Sentindo falta de mim.
E esse texto não tem cores e magias, porque acho que cor de decepção é cinza.
*
BEIJOS !
*

quinta-feira, 18 de junho de 2009

O que realmente te faz feliz?
.
Ta legal, todo mundo gosta de sombra e água fresca, mas por quanto tempo hein? Me diz, por quanto tempo você aguentaria uma vidinha 'cool' regada á champanhe e revestida de boas acomodações? Ahhh baby baby será que vale a pena reclamar das contas na geladeira, do tempo que voa, dos compromissos adiáveis mas que você não pode deixar pra depois, das questões que precisam de respostas agora, do trabalho que te consome, das tentações que te fazem consumir, da faculdade que tem ou não tem aula (a preferência da reclamação fica por sua conta), do fulano que não ouve, do ciclano que não fala, do amor da sua vida que nunca chega, das pessoas que você encontra por aí, do quente que queima a boca, do frio que congela a espinha, do morno que geralmente não serve pra nada, da notícia do jornal, dos barracos nos reality shows, do pai, da mãe, dos irmãos que, ás vezes, não te entendem? "Meu Deus quanto tempo eu passei sem saber?" Quantas vezes eu reclamei das coisas que preciso para sair do tédio, para movimentar meu diário (que não é um caderninho com cadeado), para exercer a mente, para reinventar palavras novas. Muitas vezes. Passamos boa parte da vida tentando ser "gente grande", mas nem nos damos conta que para isso precisamos de uma vida um tanto quanto grande também. Dá um trabalho danado cuidar de tudo e ainda por cima cuidar de si mesmo. A gente tenta, constrói, reconstrói, destrói, inventa. A maior recompensa é viver, o melhor argumento é a felicidade e eu não creio que a felicidade esteja embaixo de uma sombra e na sua H2O fresca. Ah não. Felicidade é um conjunto inexplicável de coisas que tentamos explicar o tempo todo (pra si mesmos). Mas não dá. Não dá pra explicar porque eu dou risada das coisas mais bobas e simples do mundo, porque eu ainda espero, porque ás vezes me desespero, porque tenho encontros e desencontros, porque eu te escuto, porque eu falo tanto, porque o silêncio agora... Quer saber? Eu tenho saúde minha gente, tenho coisas pra resolver, pra aprender, pedidos a fazer, tarefas a cumprir, coisas que espero, coisas que me esperam. É isso que eu quero. Movimento. (I'm mine. You're your. The life is the life and it's this). Ninguém disse que seria fácil. Então é melhor tirar essa idealização maluca e ilusória de que uma vida de "sombra e água fresca" nos faria feliz e colocar o resto no lugar.
.
Ps; Todos nós temos nossos momentos de ovelha negra, precisamos de férias, assumir, sumir e se encontrar. Mas abandonar o que nos faz melhores (por bem ou por mal) não dá. É preciso voltar, dar colo, decolar, recriar(-se)!
.
BeijOs mágicoS!

sexta-feira, 12 de junho de 2009


Ai que Vontade.

São tantas, algumas pequenas, outras grandes, minhas vontades, meus desejos, minha gula por uma vida mais doce (será pecado? se for, dane-se eu me perdôo).

Ps: O desafio é alcançar nossos tão desejados "doces" sem deixar o pote cair e levar bronca!
Se por um acaso você ou o pote cair, você faz aquela cara de criança (porque criança - até uns três anos - é sincera) e diz: "Eu só queria dar uma mordidinha na parte boa da vida!"


BEIJOS MÁGICOS

terça-feira, 9 de junho de 2009

CAIXINHA...


Cadê você com a minha pilha? Não deixe minha energia acabar, pois já usei toda a reserva do meu gera-dor. Não fuja quando eu estiver sem luz, apagada. Acenda-me, entenda-me, ou ao menos finja pra eu me sentir mais. Não desista de mim se me encontrar num quarto escuro. Há outros sentidos que me guiam, não apenas os olhos. Mas se não estiver preparado para um poço de realidade como eu, eu entendo (afinal, também sei fingir). Persista em me encontrar, se por alguns instantes eu me deixei, eu estarei por lá. Se ninguém aparecer eu pego a primeira condução, os pedaços do meu coração e embarco - de novo - nessa caxinha de surpresas que é a vida.
*

Ps: A vida também pode ser uma caixinha de músicas, mas nesse caso, a pilha da minha caixinha está com você. Então eu peço, vem cá, traga o que é meu, traga junto o que é seu e vamos dançar.


BeijOs Mágicos e Dançantes!!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Abrir as mãos...

A vida escorre pelas suas mãos e o que você faz? Agarra e não quer soltar mais. Vejo isso o tempo inteiro, faço isso também. Mas a vida também gosta de ser livre, sabia? Pelo menos a minha. Quanto mais você segura, mais ela quer fugir de você. Então tomei uma decisão importante nessa fase da minha vida. Abri minhas mãos (junto com os olhos, a mente e o coração). Agora tenho as mãos livres pra me segurar em alguma estrutura forte que me envolve, e não cair quando tudo balançar. Tenho as mãos livres pra segurar a sua e a gente se levar. As mãos livres pra apontar os lugares lindos dos quais já passei, para criar novos sentidos, para mudar minhas coisas de lugar... São muitas as possibilidades quando estamos assim, "livres".
Como a contradição me acompanha (afinal, sejamos a capa e contracapa de edição especial), para tornar-me livre tive que me prender a destinos onde quero chegar. Não dá pra viver á tôa como se a vida não fosse nada. Tudo que tenho pode não ser muito, mas é tudo. E se é tudo eu quero. Não gosto de metades, de liberdade que engana, de mentira que decepciona, de pedaços, divisões que nos parte em cacos, em caos. Quero ser livre pra aproveitar tudo, pra ter liberdade de ser.
Com minhas mãos eu dou um basta a tudo que me segura sem acrescentar em nada, a tudo que eu não tenho obrigação de concordar por motivos simples, a tudo que nunca me fez bem (mesmo nunca fazendo mal). Eu dou adeus a tudo que quer ficar pra trás de mãos atadas com as mesmas coisas, nos mesmos lugares, repetindo as mesmas palavras com os mesmos sentidos. Não nego meu passado, sentimentos que um dia foram meus, mas se tiver que abrir mão para ser mais, eu abro (ás vezes depois de pensar, esperar e me (des)esperar, mas abro). Meu único interesse é ser feliz com quem eu sou, sonhar com os lugares onde vou e chegar lá - sem nunca achar que é o bastante (embora suficiente naquele instante).
Estou aqui com as mãos abertas, um sorriso no rosto, lutando pra que meus sinceros desejos deêm certo (há de dar!). Quando abrimos as mãos, nos mostramos para os outros sem se importar no que isso quer dizer. Nunca acreditei naquelas pessoas que dizem ler o futuro nas mãos, mas sempre acreditei que o nosso destino e tudo que temos a oferecer ao mundo está lá.

BeijOs Mágicos!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

QUEM?
Diga-me, de uma vez por todas, sem rodeios, planos ou enganos... Quem te faz sorrir? Quem te faz chorar? Quem você deixaria tomar seu sangue? - pelo pescoço. Quem você daria um soco na cara? - com gosto. Quem? Quem não faz mais diferença? Quem faz uma falta danada? Quem nunca fez nada? Quem lhe deu uma parte que você não tinha?
Esses dias tenho parado pra pensar das milhares de pessoas que passam na nossa vida, nas sementes que elas plantam e nas rosas que elas nos tiram sem permissão. Não importa quem foram eles, se estão vivos ou mortos, em qualquer circunstâncias restarão apenas gestos e palavras.
BeijOs Mágicos!